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Nicolas Cruz protagoniza live-action em 3D “Pluft, o Fantasminha”

Cultura

Nicolas Cruz protagoniza live-action em 3D “Pluft, o Fantasminha”

A maior produção infanto-juvenil do cinema brasileiro estreou em todo o país nestas férias. Pluft, o Fantasminha, dirigido por Rosane Svartman e produzido por Clélia Bessa, invade as telonas com o título de primeiro filme infantil brasileiro de live-action em 3D, além do pioneirismo com filmagens subaquáticas para dar vida ao universo fantástico do mundo dos fantasmas. Com elenco estrelado por Nicolas Cruz – que interpreta Pluft, Juliano Cazarré, Fabiula Nascimento, Arthur Aguiar, Lucas Salles, Hugo Germano, participações especiais de Orã Figueiredo, Gregório Duvivier, Simone Mazzer, Ariane Souza, Thaís Souza e Ricardo Kosovski e Lola Belli. Com produção da Raccord Filmes, coprodução da Globo Filmes e do Gloob e distribuição da Downtown Filmes, o longa é a adaptação para o cinema da clássica peça de teatro escrita por Maria Clara Machado e encenada pela primeira vez em 1955.

 

Pluft mostra a inesperada amizade entre o fantasminha que morre de medo de gente e a menina Maribel. Na história, a menina Maribel (Lola Belli) é sequestrada pelo pirata Perna-de-Pau (Juliano Cazarré), que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-íris. Na casa abandonada onde o capitão morou, Maribel espera pela ajuda dos marinheiros Sebastião (Arthur Aguiar), João (Lucas Salles) e Juliano (Hugo Germano), muito amigos do velho capitão, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Eles não chegam nunca e ela acaba conhecendo o fantasminha Pluft (Nicolas Cruz), que morre de medo de gente, Mãe Fantasma (Fabiula Nascimento) e Tio Gerúndio (José Lavigne). Ao conhecer Maribel, o fantasminha dá seu primeiro passo para enfrentar o seu medo de gente. Uma grande amizade surge desse encontro e também planos para enfrentar o Perna-de-Pau e assim libertar a garota! Orgulhosa de cada passo de seu filho, a Mãe Fantasma divide a evolução do garoto e pede conselhos sempre para a Prima Bolha (Daniela Cecato Barbyeri), além de contar com o apoio do sábio Tio Gerúndio. O vilão, só não mais atrapalhado que os marinheiros, não dá o braço a torcer enquanto não encontrar o tal do tesouro. Para relaxar, ele costuma ir a uma taberna onde piratas, marinheiros e boêmios vivem às turras e de maneira peculiar. Mal sabe ele que sua invencibilidade está próxima do fim e que vai ser enfrentado por duas crianças, sendo uma delas o Pluft.

 

Com roteiro assinado por Cacá Mourthé, sobrinha de Maria Clara Machado, e José Lavigne, que trabalharam por muitos anos com a autora no Teatro Tablado, Pluft, o Fantasminha tem trilha sonora original de Tim Rescala e conta com interpretações de Frejat, Simone Mazzer, do Coral da Gente com a Orquestra Sinfônica de Heliópolis e do coro infantil da UFRJ, acompanhados de piano, violinos, flautas, contrabaixos, percussão, bateria e trompete. Escrito para crianças, o texto atravessa diversas gerações e provoca – além dos sentimentos nostálgicos e afetuosos – a reflexão sobre enfrentar o desconhecido, como o afeto pode ajudar a lidar com o medo e conquistar a liberdade.

 

ENTREVISTA NICOLAS CRUZ // PLUFT

Para interpretar o Pluft você precisou aprender a mergulhar, falar debaixo d’água e tudo isso ainda no início de carreira. Pode nos contar sobre esses desafios e sua entrega?

O maior desafio foram as bolhas. Embaixo d’água, quando você fala ou respira, solta bolhas e nesse caso, elas não eram bem vindas. Claro que isso seria tirado na edição, mas quanto menos bolhas eu soltasse pra falar, era melhor. Fazer as coisas debaixo d’água não foi tão difícil pra mim, o que eu não tinha controle era mais complicado, como as bolhas e meu olho que tinha que estar aberto o tempo sem ficar vermelho. Eu usava muito soro fisiológico para ajudar. Eu nunca tinha mergulhado com equipamento. Fiz aula de mergulho e aprendi a técnica de apneia para segurar o fôlego durante as cenas. Além disso, fui ao Tablado, conhecer o acervo de livros, fotos e materiais que eles têm do Pluft, onde tive um encontro com a Cacá Mourthé, que me contou muitos detalhes e me mostrou tudo que tinha do Pluft. Isso tudo acompanhado pela Rosane, que conversou muito comigo, sempre me mostrando coisas importantes e me dando muitas dicas.

Quais foram as suas cenas preferidas durante as filmagens?

Eu lembro muito da última cena, onde finalizei o filme com minha narração embaixo d’água. Foi uma cena de bastante emoção. A cena que chamo o Tio Gerúndio no Baú também foi legal, porque eu tinha que ficar na horizontal flutuando, demoramos mais para conseguir o efeito, mas foi divertido.

 

Qual é a importância de Pluft virar filme?

Pluft é uma das maiores histórias da cultura brasileira, nasceu de Maria Clara, do Tablado, patrimônio nacional. Ele merecia um filme assim, com tudo que a tecnologia permite hoje, o 3D torna o filme atual e vivo. Fazer o Pluft embaixo d’água foi uma ideia corajosa e muito inteligente. Na água, o Pluft conseguiu voar, se mexer naquele ritmo de fantasma mesmo, dando um efeito verdadeiro e natural, sem passar pelo efeito “fake”de cabos de aço, além, de mais uma vez, fazer com que essa história marque a arte com algo novo, nunca tentado, essa história é sobre coragem né?

 

O filme trata muito sobre enfrentar os medos e também de se abrir para o desconhecido. Como essa mensagem toca você? Como é para você dar vida a algo tão forte?

Ah, o filme traz uma mensagem muito legal. Eu vejo que hoje as diferenças causam divisões, preconceitos e as pessoas têm medo de conhecer e até de gostar do diferente, se fecham dentro de suas próprias bolhas e ideias. Essa mensagem do Pluft é para crianças e adultos que deixam de ser quem são para se enquadrar, quando poderiam se aliar, se conhecer e se amar, já que o diferente pode ser exatamente o que falta para te tornar completo. Pluft ensina pra gente que o medo aprisiona mas a coragem de se abrir pro novo e inesperado liberta e através dos relacionamentos e do afeto podemos enfrentar melhor nossos medos. Eu nunca vou esquecer essa lição do Pluft e nem tudo que vivi nesse projeto.

 

Pode nos contar sobre sua carreira?

Eu comecei bem pequeno, fazendo comerciais. Aos 5 anos fui aprovado para um musical com direção do Neco (Ernesto Piccollo), acho que foi aí que me descobri ator mesmo. Depois disso, vieram muitos outros musicais e junto do teatro fiz bastante coisa na TV também, como as séries do Gloob (Buuu e Escola de Gênios), o filme Ponte Aérea, a novela Gênesis e outras participações em séries e novelas que foram importantes pra mim.

 

PERSONAGENS | ELENCO

Pluft – Nicolas Cruz

Maribel – Lola Belli

Mãe Fantasma – Fabiula Nascimento

Pirata Perna-de-Pau – Juliano Cazarré

João – Lucas Salles

Sebastião – Arthur Aguiar

Julião – Hugo Germano

Tio Gerúndio – José Lavigne

Prima Bolha – Daniela Cecato Barbyeri

Participações Especiais: Gregório Duvivier, Orã Figueiredo, Simone Mazzer, Ariane Souza, Thaís Belchior e Ricardo Kosovski.

 

FICHA TÉCNICA

Direção – Rosane Svartman

Produção – Clélia Bessa

Roteiro – Cacá Mourthé e José Lavigne

Produção Executiva – Diogo Dahl

Produtores Associados – José Alvarenga Jr., Bruno Wainer e Marcos Pieri

Direção de Fotografia – Dudu Miranda

Direção de Arte – Fabiana Egrejas

Supervisão de Efeitos – Sandro Di Segni

Produção de Elenco – Cibele Santa Cruz

Direção Musical e Trilha Sonora Original – Tim Rescala, MBr

Montagem – Natara Ney e Welington Dutra

Figurino – Márcia Tacsir

Maquiagem – Mari Figueiredo e Cacá Zech

Som Direto – Alvaro Correia

Edição de Som – Waldir Xavier

Mixagem – Armando Torres Jr., ABC, e Caio Guerin

Supervisor de Finalização – Juca Díaz

Supervisão de Estereografia – José Francisco Neto, ABC

Supervisão de Tecnologia – José Dias

Direção de Fotografia Subaquática –

Roberto Faissal, ABC

Coprodução – Globo Filmes e Gloob

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