“Será Só Aos Ares” é o novo álbum do grupo MULAMBA. Desde sempre cantando as complexidades e lutas do cotidiano, a banda mostra um outro lado da sua sonoridade, incorporando elementos da música brasileira à potência do rock que guiou seu primeiro e aclamado disco homônimo. Agora, o segundo trabalho amadurece estética e sonoramente a canção de artistas que têm muito a dizer e fazem da sua arte uma oportunidade de provocar e resistir. O lançamento do álbum em todas as plataformas digitais é do selo PWR Records.
Ouça “ Será Só Aos Ares”: https://links.altafonte.com/ssaa
“Será Só Aos Ares” é um respiro. O segundo álbum de inéditas da MULAMBA surge a partir de fluxos internos, ao entender a importância de olhar para si, redescobrir as próprias raízes e se permitir descansar. A proposta é perceber a leveza e o deslocamento que o ar propicia. O título é um palíndromo, uma palavra ou frase que mantém o mesmo sentido quando lida de trás pra frente. “É uma libertação que estamos tentando alcançar ao fazer música. É a música feita com tempo, que acontece quando olhamos para dentro e nos permitimos ouvir o silêncio enquanto todo mundo espera o nosso grito”, como definem as artistas.
Assista ao clipe “Lascívia”: https://youtu.be/eIINMyGcI7k
Confira o visualizer “Bença”: https://youtu.be/HjsHhW2BfGA
Com 12 faixas, o disco expressa identidades musicais diferentes, trazendo uma presença mais marcante de ritmos brasileiros. A concepção foi influenciada por diversas manifestações culturais originadas na diáspora africana. A intenção foi propor um resgate estético, revisitando a sonoridade das décadas de 1990 e 2000 e somando linguagens contemporâneas. Além da estabilidade do orgânico, das peles, das cordas, dos instrumentos de sopro e da voz, a banda abraça os elementos eletrônicos com os beats, os synths, os efeitos e as texturas sintéticas. A obra tem produção musical de Érica Silva e Leo Gumiero; e conta com a participação de artistas renomados e expoentes da nova safra nacional: Luedji Luna, Kaê Guajajara e BNegão.
Embora busque a calmaria em um mergulho interno, MULAMBA faz de suas canções um manifesto. Cada faixa evoca a realidade brasileira e, em “Será Só Aos Ares”, isso não seria diferente. Sem pedir licença para cantar seu prazer (“Phoda”, “Lascívia”), elas também se despedem dos relacionamentos tóxicos (“Samba pra nunca mais”), denunciam a falta de acesso à saúde (“Pachorra do dotô”), a prece materna que teme o destino dos filhos num país violento (“Mãe do corre”, “Bença”), a morte das florestas, dos animais e do povo indígena (“Bagatela”, “Barriga de peixe”) e a perseguição a quem ousa questionar os padrões (“Levante”). Sem deixar de abordar as lutas diárias, o grupo convida a respirar para alçar novos voos.
Sobre o grupo:
Juntas desde 2015, as artistas da MULAMBA são contundentes em reiterar os anseios e as inquietações de quem transforma a luta pela igualdade de gênero em batalha diária. Da bateria aos vocais de peso, da MPB ao rock, MULAMBA é composta por mulheres. Vozes dissonantes que saem das entranhas e têm muito a dizer. Vozes que representam um grito, um suspiro de encantamento, um furacão. As integrantes reforçam o protagonismo feminino na música nacional.
Desconstrução e letras impactantes marcam “MULAMBA”, o álbum de estreia do sexteto, gravado no Red Bull Studio em São Paulo, que figurou nas principais listas de melhores lançamentos de 2018 por veículos da imprensa especializada. A respeitada lista da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) elegeu “MULAMBA” como um dos 25 melhores álbuns nacionais lançados no segundo semestre, enquanto o Tenho Mais Discos Que Amigos considerou o melhor álbum do ano. O disco segue como um destaque atemporal e une diversas influências, traduz suas mensagens por meio de uma linguagem poética e performance potente.
O registro “MULAMBA Ao Vivo Em Estúdio” encerrou em 2021 um ciclo explosivo e abriu caminhos serenos para a MULAMBA, nome emergente da nova MPB. Com versões intimistas, o lançamento transforma o trabalho de estreia da banda. Agora, arranjos minimalistas e referências eletrônicas se somam à estética orgânica, trazendo roupagens diferentes para músicas já conhecidas. O projeto recorda a trajetória percorrida nos últimos anos, celebrando conquistas, desafios e aprendizados.
Agora, a MULAMBA mira seus próximos passos sem perder a conexão com a jornada que as trouxe até aqui – porém, abertas a novas possibilidades sonoras, poéticas e estéticas.
Ficha técnica
Produção Musical: Érica Silva e Leo Gumiero
Vozes: Amanda Pacífico, Cacau de Sá, Érica Silva, Naíra Debértolis
Cello: Fer Koppe
Bateria: Caro Pisco
Baixo / Synth Bass: Naíra Debértolis
Guitarra / Violão / Synths / Beat: Érica Silva
Synths Adicionais / Beats: Leo Gumiero
Percussão: Marja Nehme
Synth / Rhodes / Piano: Lilian Nakahodo
Violino: Carla Zago e Karina Romanó
Viola: Anadgesda Guerra
Flauta / Saxofone: Otávio Augusto
Trompete / Flugelhorn: Menandro Souza
Trombone: Fernanda Cordeiro
Preparação Vocal: Klüber
Participação:
Luedji Luna, BNegão, Kaê Guajajara
Gravação: Otávio Utsunomiya e Lucas Pereira
Mixagem / Masterização: Lucas Pereira
Gravado no Estúdio Boom Sound Design em Curitiba
ID Visual: Yasmin Kalaf e Gabriel Rolim
Fotografia de Capa: Leticiah Futata
Assessoria de Imprensa: Build Up Media
Produção Executiva: Leticiah Futata
Selo: PWR Records
Distribuição: Altafonte Brasil
Patrocínio: Boom Media
Agradecimentos:
Padaria América, Churrascaria Fogo Forte, Arnica Cultural, Larissa Marques, Gabriela Bruel, Daniel d?Alessandro, Dayane Battisti, Caio Guimarães, Polaca
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