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Costa Jpeg, artista brasileiro de NFTs, tem obra exibida em Nova York, Liverpool e Genebra

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Costa Jpeg, artista brasileiro de NFTs, tem obra exibida em Nova York, Liverpool e Genebra

Em apenas um ano, o artista visual Marvin Costa foi de seu primeiro NFT a se tornar um dos selecionados para integrar mostras internacionais nos EUA, Inglaterra e Suíça. Um dos pioneiros na criptoarte no Brasil, Costa Jpeg, como ficou conhecido, se firma como um dos expoentes do país nesse novo mercado em franca expansão. 

O mês de junho será marcante para o trabalho do artista. Entre 14 e 19/06, a obra “Dakota” estará no evento NFT Liverpool, na Adelia Gallery, selecionada pelo curador John Sharples. Trata-se de uma homenagem aos povos indígenas do continente americano. O evento contará com mais 20 curadores que incluem grandes nomes do universo NFT e celebridades, como Paris Hilton. As artes escolhidas são apresentadas em televisores de alta definição espalhados pela galeria. Cada aparelho conta com um QR Code que permite ao visitante comprar ou fazer uma oferta em uma das artes em exibição.

Também entre os dias 15 e 18, acontece o Art Basel, em Genebra, em uma galeria coletiva financiada pela comunidade Fake Rares, da qual Marvin faz parte desde o ano passado. O espaço foi batizado de Fake Basel.

Fazendo um verdadeiro giro transatlântico, uma obra inédita de Marvin tem presença garantida no evento NFT.NY, onde ganhará uma plataforma sem precedentes: os billboards luminosos da Times Square. Além disso, estará à venda na galeria local, entre os dias 20 e 23 de junho, exposta em televisores de alta definição.

“Jamais imaginaria ter minha arte exposta na maior vitrine do mundo. Eu fui um dos 218 artistas escolhidos pelo maior evento sobre NFTs do mundo, que é o NFT.NY. A curadoria do evento analisou o trabalho de grandes nomes do NFT e é um grande privilégio ter meu nome entre os escolhidos. Fico muito feliz em poder representar o Brasil em um evento tão importante”, comemora.

Esta nova página na carreira de Marvin vem para coroar sua atuação nas artes em geral, indo do visual à música. “Eu estou há um pouco mais de um ano na criptoarte e parece que vivi muito mais que isso. Vem sendo um período muito intenso. Da alegria de conseguir vender minha primeira arte até estar participando de leilões, tudo é muito novo para mim. Aliás, é novo para todo mundo. Sinto que com a minha arte estou ajudando a construir um futuro onde os metaversos serão um ambiente virtual muito importante para as pessoas”, analisa Marvin.

Costa Jpeg se tornou o pseudônimo do carioca, que se interessou por arte ainda menino, quando começou a desenhar de forma intuitiva e autodidata. Seus desenhos iniciais consistiam em retratos de seus artistas musicais favoritos pois, paralelamente, aprendia a tocar violão em um conservatório.

Após a adolescência imerso nas artes, seguiu na música participando de bandas até se formar em produção musical. Nesse período, passou a trabalhar como diretor musical de artistas independentes, lançou dois projetos solo e foi parceiro musical de Marcelo Yuka. A atividade em artes visuais, entretanto, nunca foi deixada de lado.

Costa fez as capas dos próprios discos, se auto dirigiu em videoclipes e criava artes conceituais usando o Photoshop. Em meio à pandemia da COVID 19, voltou a desenhar como forma de terapia contra o severo isolamento social que fez com a família, quando ainda morava em Brasília, onde passou quatro anos de sua vida até retornar ao Rio de Janeiro em 2021.

Costa Jpeg ingressou na criptoarte criando conteúdos adicionais para o single de seu projeto Guevara Songs. Em parceria com artistas visuais como Nancy Silva e Márcia Garcia, criou artes que foram disponibilizadas em sua conta na plataforma OpenSea, o maior marketplace de NFT da web. 

Ainda em 2021, vendeu seu primeiro NFT. Logo percebeu que o dinheiro de uma peça superou os lucros de mais de dois anos de trabalho como músico. Foi nesse momento que resolveu que iria investir em NFT. Em menos de um ano, Costa Jpeg viu sua arte ser colecionada por grandes referências nesse mundo, como Shibe, Cryptinish, Vincent Van Dough e Proper.

O sucesso de sua página no Foundation fez que seu trabalho fosse reconhecido na comunidade NFT baseada na blockchain Ethereum. No final de 2021, sua arte foi aceita pelos curadores do site Fake Rares. Essa comunidade foi criada pelos precursores da criptoarte que, em 2016, já criavam arte tokenizada na blockchain do Bitcoin, muito antes da invenção dos contratos NFT. Fake Rares é uma diretoria de exibição de Meme Art em homenagem a Pepe, o Sapo.

“Ainda em 2021, quando comecei a me arriscar pela Meme Art desenhando Pepes, descobri que a blockchain do Bitcoin também era muito utilizada por artistas. Nesse período, o meu desenho PEPEISDEAD foi leiloado através do site Scarce City. Foram 5 unidades que, ao todo, me renderam cerca de 20 mil reais em Bitcoins. Aquilo me fez entender ainda mais o conceito da criptoarte de que não há qualquer tipo de preconceito artístico envolvido, afinal de contas, eu estava vendendo uma arte de sapo por um valor considerável, mas Pepe não é um sapo qualquer. No início de 2022, a comunidade Fake Rares, da qual faço parte, conseguiu que as artes de Pepe fossem leiloadas no site ArtNet, uma das mais importantes casas de leilões virtuais da internet. Novamente minha arte chegava a locais que jamais imaginei por meio da tokenização”, completa.

Costa Jpeg apresenta coleções que vão desde arte glitch, Meme Art, GIF e trabalhos que mesclam a arte generativa com intervenções destrutivas em Photoshop. Recentemente, lançou sua primeira música tokenizada na blockchain do Bitcoin e uma coleção abstrata chamada Nexus Ring.

Agora, o artista inaugura uma nova página na sua trajetória no universo dos NFTs. 

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