Ingrid Reis, 30 anos, está sempre cercada por homens. Mestre de obras, ela já aprendeu a lidar com as cantadas e o assédio no trabalho. À frente da construção de prédios e casas, principalmente no interior de São Paulo, ela decidiu se aventurar por outros caminhos. Participou do concurso ‘A Garota Mais Sexy do Brasil’, entrou no Miss Bumbum representando Sergipe e acaba de posar nua para a revista Sexy.
“É um desejo pessoal, uma realização misturada com fetiche”, admite ao posar nua. “Quando chego nas obras o pessoal agora pede até autógrafo, é engraçado, mas mexe com meu ego. Virei a musa deles. Sempre fui elogiada e meus próprios amigos me incentivaram a entrar nesse meio artístico. Recebi o convite da revista nas redes sociais, foi inesperado. Desde então resolvi investir na minha sensualidade e me encontrei como modelo”, conta. “
Apesar das cantadas no trabalho, Ingrid diz que nunca enfrentou uma situação desagradável.
“Lido bem com os elogios e comentários. Sou bem tranquila e nunca passei por saia justa. Os homens entendem que é um trabalho, eles separam a capa de revista da mestre de obras que está ali atenta a tudo e cobrando serviço. Sei colocar limites e me impor, levo tudo numa boa e no fundo gosto dos elogios”, admite rindo.
Sem medo de rótulos e de boicote na construção civil, Ingrid comemora a boa fase da carreira e fala da sua preparação para o Miss Bumbum.
“Esse ensaio nu me impulsionou ainda mais, ganhei visibilidade e acho que pode ser positivo no concurso. Ninguém conhece minhas lutas por isso estou me permitindo não provar nada para ninguém e me arriscar em novos projetos. Estou me superando e me libertando”.
Na disputa pelo bumbum mais bonito do Brasil, se Ingrid vencer a disputa levará o prêmio de R$ 50 mil em contratos publicitários. Além disso, ela pretende se dedicar ainda mais ao meio artístico, com planos inclusive na TV.
“É um grande sonho me tornar apresentadora, atriz e assistente de palco. Não penso em deixar meu trabalho nas obras, quero conciliar tudo”.
Fotos: Jeferson Gomes / Edu Graboski / Divulgação