A Olívia: Banda lança clipe com referência a Street Fighter

A música “Olívia is a Punk Rocker” é um punk rápido e sem firulas, já o clipe investe nas referências gamers. Ambientando na “Vila da Treta”, uma brincadeira com o clássico “Street Fighter”, cada integrante da banda A Olívia assume a persona de um lutador enquanto também aparece como figurante. A ideia foi unir a força do punk rock enquanto extravasava os sentimentos em relação ao mundo e a pandemia, porém sem perder a ternura (e o humor).

Com óbvias influências do punk rock, esta é a primeira canção da banda ao se aventurar no gênero de acordes simples e andamento rápido. O clipe trouxe como inspiração um documentário que mostrava o making of dos games do Super Nintendo, do Nintendo 64 e do PlayStation 1. A inspiração trouxe um visual nostálgico e pixelizado, além de referências de games famosos como Mortal Kombat, Street Fighter e a creepypasta Polybius.

“Um dia, vendo um documentário sobre o making of de um deles, eu pensei ‘putz, esses caras faziam de um jeito tão rústico, tão simples, em umas máquinas tão ultrapassadas. Eu consigo fazer isso em casa’”, afirma Diogo, responsável criativo da banda.

O projeto ambicioso encerra não só o álbum, mas um ciclo que simboliza o desabafo, angústia e revolta que o tempo de isolamento trouxe para todos os integrantes com uma pitada de humor. O lançamento simboliza o fim do ciclo do EP “Output” (2020), enquanto sinaliza o início de um novo momento.

A Olívia é uma banda de rock com influências que vão de Paralamas e Maglore, até The Clash e Red Hot Chilli Peppers. Criado em 2014, o quarteto traz na bagagem o disco de estreia “Jardineiros de Concreto” (2017). O grupo é formado por Luis Vidal (voz e guitarra base), Mateus Albino (guitarra solo), Murilo Fedele (bateria), Pedro Tiepolo (baixo) e Pedro Lauletta (teclado e percussão). Além das composições, a banda também exerce a sua criatividade em videopoemas, esquetes e experimentações lo-fi nas redes sociais e no YouTube.

A captação de “Olívia is a Punk” foi feita pela própria banda com a direção do Diogo Pacífico também responsável pela edição e efeitos. A  faixa também contou com Luis Vidal (produção, arranjo e gravação), Mateus Albino (produção e fotografia), Pedro Lauletta (produção, arranjo e gravação), Pedro Tiepolo e Murilo Fedele (produção), já Carlos Bechet fez parte da mixagem e masterização no estúdio Orelha Muda.

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