De MT ao RJ: Crimes de racismo, como ocorrido com a empresária Sarah Fonseca, não tem limites

A ex-participante do “De Férias Com o Ex”, Sarah Fonseca, denunciou um caso de racismo sofrido por ela na Zona Sul do Rio. Após, em uma padaria em Ipanema, quando foi encontrar com o namorado e sua família.

Sarah gravou um vídeo ainda na porta da padaria explicando o caso.

“Meu namorado, a mãe e o marido dela estava sentados na mesa do Baked Padaria, na calçada. Atravessei a rua e fui na direção da mesa deles porque precisava pegar a chave do apartamento com o Valentin porque precisava ir pra casa trabalhar. Assim que cheguei na mesa, mal consegui falar uma frase “I forgot the key with you”, o funcionário da Baked Padaria apareceu do meu lado super rápido falando pra eu sair como se eu estivesse “perturbando” eles (?)”

“Eu fiquei em choque, me senti HUMILHADA na frente de todos! Eu não consigo descrever a raiva que eu tô sentindo. Ele achou que eu estava fazendo o que? Por que eu deveria sair? Depois que eu me exaltei e gritei com ele, ele começou a dizer que eu estava enganada, que não era nada daquilo. Normal, né? Nunca é injúria racial. Deve ser coisa da nossa cabeça. Já estou em contato com advogada e já estou fazendo o BO. Isso não vai ficar assim!”,concluiu.

Mas o caso de Sarah não é novidade, mas teve grande repercussão nas redes sociais, já que ela não deixou barato. Outro caso semelhante aconteceu essa semana no centro-oeste do Brasil, na cidade de Lucas do Rio Verde (389 km de Cuiabá), onde um morador foi ameaçado pelo marido de uma mulher que correu ao cruzer com ele  numa pista de caminhada, onde disse haver bastante movimento, e ele tem por hábito caminhar ou correr todos os dias. 

Na ocasião ele não era o único no local, mas o único negro, é bem iluminado e com câmeras de monitoramento. Em sua “defesa”, após ameaça o marido tentou alegar que ele “teria mexido” com sua mulher, com isso tentando afastar uma denúncia de racismo, contudo, essa pode muito bem  ser desmentida, segundo o ofendido, com as imagens do monitoramente feito pela polícia local.

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Nos dois casos eles trataram da forma correta, chamaram a polícia, e é o que aconselhamos a sempre fazer.