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Caetano Brasil aproxima o choro de Pixinguinha do mundo contemporâneo no single e clipe “Naquele Tempo”

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Caetano Brasil aproxima o choro de Pixinguinha do mundo contemporâneo no single e clipe “Naquele Tempo”

Entre clássicos renomados e pérolas ainda pouco conhecidas, Caetano Brasil segue revelando o repertório de seu próximo disco: “Pixinverso – Infinito Pixinguinha”. Mergulhando fundo no universo de um dos maiores gênios musicais que o Brasil já produziu, Caetano traz o seu olhar moderno ao mesclar tons de jazz e world music aos temas atemporais de Pixinguinha. Após as já reveladas “Carinhoso” e “Canção da Odalisca”, agora é a vez de “Naquele Tempo”, música que é presença marcante nas rodas de choro que, nesta versão, faz contato com o mundo atual em um arranjo ousado, em que instrumentos fazem vezes de sirenes e toques de celular, e trazendo uma abertura marcante com spoken word da premiada poeta Laura Conceição. A faixa chega às plataformas junto de um clipe em animação.

 

Assista a “Naquele Tempo”: https://youtu.be/DFgo3_t1uZ0

Ouça “Naquele Tempo”: https://smarturl.it/NaqueleTempo

 

A nostalgia que “Naquele Tempo” remete não ganha ares de saudosismo na interpretação de Caetano Brasil. Indicado ao Grammy Latino pelo disco “Cartografias”, ele é um dos representantes da nova geração de músicos com treinamento clássico, porém com uma visão contemporânea da música instrumental. Visando a uma aproximação maior com o público e quebrando barreiras de gêneros, Caetano mostra que é possível reverenciar os grandes nomes da música brasileira, mas sem perder de foco o presente e o futuro.

 

O arranjo conta com momentos de alto contraste e desconstrução da melodia, fazendo uma conexão entre o tempo de Pixinguinha e os dias de hoje. Para esta faixa, Caetano Brasil propõe uma narrativa cênica em que as frases musicais criadas pelo autor vão tentando sobreviver à ação do tempo e à transformação do espaço. Interferências como sons de celular, ambulância, construção e urna eletrônica – emuladas pelos instrumentos – dialogam com a poesia do choro de Pixinguinha. A música de Olivier Messian, que relacionava as sequências de som a cores, o jazz da Era do Swing e a estética de Radamés Gnattali são importantes referências para a construção do arranjo.

 

Para a abertura da faixa, o músico convidou a premiada poeta Laura Conceição para criar um texto original com o mote “Naquele Tempo: que tempo é esse?”. Com palavras certeiras, Laura fala com o Caetano Brasil na infância, no momento de descoberta do fazer musical. Em tom de conselho, sua voz aponta: “A música é – foi e sempre será – o caminho”

 

“Ao criar o arranjo, logo me veio a ideia de convidar a Laura para somar ao meu discurso. Sou muito fã do trabalho dela e vi nesta oportunidade a chance de estreitar o diálogo entre a música instrumental e o universo do hip hop”, explica Caetano.

 

O single chega acompanhado de um clipe de animação produzido pelo Estúdio TEI, de Juiz de Fora, terra natal do músico. “O arranjo ficou tão forte e imagético que, de cara, eu já visualizei esta possibilidade de potencializar a mensagem com este entrelace de linguagens. O clipe, acompanhando a proposta musical, traz uma narrativa não-linear, em que uma coisa dá vida à outra ao longo de seis minutos de faixa. É o discurso ganhando mais uma camada. Magia pura!”, conclui.

 

O vídeo está disponível no canal oficial de Caetano Brasil no YouTube, e a música em todas as principais plataformas. “Pixinverso – Infinito Pixinguinha” será lançado no dia 18/03.

 

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