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Dami Doria mescla música brasileira, rock e jazz no novo álbum, “Um Som”

Música

Dami Doria mescla música brasileira, rock e jazz no novo álbum, “Um Som”

“Um Som” é, ao mesmo tempo, singular e plural. Uma voz única, uma sonoridade coesa, e uma ampla gama de possibilidades coabitam o novo álbum do cantor, compositor e violonista sergipano Dami Doria, lançado após uma bem sucedida campanha de financiamento coletivo. Antecipado pelo single “Curva Certa”, o álbum completo chega às principais plataformas de streaming.

Ouça “Um Som”: https://smarturl.it/DamiUmSom 

Natural de Aracaju, Dami toca violão há duas de suas três décadas de vida. Compõe desde a adolescência e vem construindo uma trajetória como músico, arranjador e intérprete. Em 2012, começou a chamar atenção como compositor, quando venceu o II Festival Alumiar de Novas Composições de Forrá na categoria Música Inovadora. 

Em 2015, lançou seu primeiro álbum, “Acordando”, reunindo sete gravações caseiras que vinha produzindo – duas delas, “Gameleira” e “Ao acaso”, foram selecionadas na mostra de música sergipana Sescanção em 2015. E já nessa época foi plantada a primeira semente de “Um Som”, com faixas como “Mandioca” e “Sambão” recebendo seus primeiros arranjos em apresentações ao vivo.

Mas o novo disco começou a ganhar forma mesmo em 2018, quando o entrosamento da banda que o acompanhava nos palcos foi traduzido em estúdio. O bom resultado das gravações foi o pontapé inicial para a produção, trabalhada ao longo de alguns anos. O próprio “Um Som” é um retrato das composições de Dami Doria durante diversos períodos diferentes, sob variadas influências e temas. 

“Em comparação com o meu primeiro álbum (que foi produzido sem planejamento, de forma caseira e informal), ‘Um som’ é um trabalho retocado que durou mais de três anos para ser produzido. Eu tive a intenção de fazer um álbum e ansiava para que ele fosse bem apresentável. Por isso eu me esforcei para realizar certas instrumentações mais complicadas em músicas como ‘Edelson Pantera nas Minas Gerais’ e ‘Sete anos no Tibete’. Mas esse nível de exigência não dava pra ser atendido em todas as músicas do álbum, como consequência disso esse disco tem faixas das mais intrincadas às mais simples – ‘Samba da parada’, por exemplo, foi gravada completamente ao vivo”, relembra Dami. 

O álbum vai das montanhas de Minas às do Tibete, da brasilidade de “Sambão” ao inglês da experimental “When”, que encerra o disco. Já a faixa-título resume o espírito de coesão e diversidade do álbum.

“No âmbito da música, o título ‘Um Som’ faz referência ao termo ‘uníssono’, que representa a forma mais simples de várias vozes cantarem uma melodia: cantando a mesma nota na mesma oitava ou numa oitava diferente. No entanto, no âmbito do álbum, eu vejo uma interpretação completamente oposta para o título ‘Um Som’, que na verdade significaria justamente os vários sons que a gente pôde desenvolver no disco. Como quando a gente se junta com amigos para tocar e diz: vamos fazer um som! O ‘um’ simboliza as mil possibilidades. É por isso que esse disco tem uma mistura de vários gêneros que fazem parte do meu mundo, como o samba, o choro, o rock, a música experimental e a canção”, explica Dami.

Pela primeira vez, o artista reúne muitas de suas múltiplas facetas. O resultado é um álbum plural e coeso e uma espécie de re-estreia de um criador que se encontra novamente com as canções que construiu até aqui. “Um Som” é uma ponte do Dami do passado para o Dami do futuro. O álbum já está disponível nas principais plataformas.
 

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