Danilo Audi, nascido no interior de São Paulo, atualmente vive no Ontario (Canadá), onde leciona inglês para imigrantes. Contudo, a distância do Brasil parece ser apenas territorial. Instrumentista, cantor e compositor, Danilo Audi tem em suas canções a brasilidade latente, o que é reafirmado com o seu novo lançamento, a música “Gata do Sul”, disponível nas plataformas de streaming a partir deste 17 e outubro. “Meus últimos três lançamentos, contando com esse, mesclam sonoridades da música brasileira com uma pegada pop.”. definiu Danilo.
“Gata do Sul” tem todas as características de canções radiofônicas. “Essa música ficou muito conhecida na minha cidade com a banda que eu tinha, Vinil de Velho, na época da adolescência. O pessoal pedia pra a gente cantar em todo o show.”, revelou Danilo. Já na América do Norte, Danilo conta que tem expectativas de “fazer show pelo Canadá para a comunidade brasileira com meu show ‘Brazilian Time’, que mescla minhas músicas autorais com os clássicos da MPB.” A inclusão de “Gata do Sul” neste repertório reforça a identidade tropical de Danilo Audi, um diferencial em solos canadenses.
A letra de “Gata do Sul”, embora simples, retrata uma história incomum em canções. “A música foi criada em 2011, quando eu estudava música em Pelotas-RS e morava em uma pensão com mais 16 pessoas. Entre essas pessoas, morava uma menina ruiva de Santa Catarina. Essa música eu fiz como uma brincadeira para homenagear ela depois de a gente ter ido a uma festa juntos e bebido demais. Ela fala de um amor por uma ruiva – gata – do sul. O rapaz olha ela na beira da piscina e imagina uma vida inteira com ela.”
“Gata do Sul” é o oitavo single de Danilo Audi, que também lançou um álbum em 2017. Natural de Bento Quirino-SP, Danilo pontua suas referências: “Chico Buarque, Caetano Veloso, e toda a MPB clássica são inspirações. Também me inspiro muito em Leoni, Cazuza e Renato Russo. Gosto muito da literatura beatnik de Jack Kerouac, de Hermann Hesse, dos existencialistas, Clarice Lispector, Drummond, Vinícius de Moraes. O primeiro livro que abriu minha cabeça foi ‘O Apanhador no Campo de Centeio’ de J.D. Salinger.”
O cantor iniciou no mundo artístico aos 16 anos, e três anos depois formou a banda Vinil de Velho, com a qual realizou inúmeros shows na região de Ribeiro Preto-SP, incluindo os jogos universitários INTERUNESP. Seu primeiro lançamento em carreira solo autoral foi em 2017, com o single “Nada Além de Mim”. Além da música, Danilo Audi tem formação acadêmica em História pela UNESP de Franca-SP e pós-graduação em Ensino de inglês para imigrantes, capacitação que o levou ao Canadá, inicialmente em Ottawa, cidade onde participou de festivais de música brasileira. O objetivo dele, porém, é viver integralmente de música.
Ficha técnica
Compositor: Danilo Audi
Intérprete: Danilo Audi
Bateria, percussão, perc/loop e arranjador: Maurício Hoffmann
Violão, guitarra, baixo, teclados e arranjador: Rafael Reis
Duração Fonograma: 2:46
Data da gravação: 01/04/2024
Letra (Danilo Audi)
Ela é de santa catarina
Quem é essa menina
Meu Deus! que me alucina?
Que um dia eu vi na beira da piscina
E o resto a gente imagina
Como é que eu posso te encontrar
Será que você vai estar na mesa de um bar
Que algum dia eu vou estar
Ver seu cabelo ruivo que me fez apaixonar.
A minha gata do sul
É a minha ruiva do sul
Quando eu te encontrei imaginei a gente nu.
A minha gata do sul
É a minha ruiva do sul
Quando eu te encontrei imaginei a gente nu.
Se algum dia eu passar na sua porta
Você ainda vai estar lá?
Se eu prometer que vou bater na sua porta
Você vai me esperar?
Vou amarrar a minha vida com a sua
E eu nunca mais vou te soltar
Porque ainda é o seu rosto que eu vejo
Nas mesmas mesas de bar.
A minha gata do sul
É a minha ruiva do sul
Quando eu te encontrei imaginei a gente nu.
A minha gata do sul
É a minha ruiva do sul
Quando eu te encontrei imaginei a gente nu.
Gata do sul será que vem, que vai
Que vai dar certo a gente nu
Te encontrar num bar é o que eu mais quero
Viver contigo aqui ou lá é o que eu espero
Vem cá, me beija, sente o samba, fica louca
Seja minha, tira a roupa
Um dia quente em Floripa é, é o que há
Nós namorando na beira do mar
Um fim de tarde no aconchego, céu laranja, tudo azul