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É aprendendo que se erra: André Whoong versa sobre vida adulta em novo álbum 

É aprendendo que se erra: André Whoong versa sobre vida adulta em novo álbum 

Música

É aprendendo que se erra: André Whoong versa sobre vida adulta em novo álbum 

Após trabalhar em trilhas sonoras e realizar grandes trabalhos como produtor e músico de apoio, David Byrne e Jesse Harris, André Whoong enfim disponibiliza o álbum “É aprendendo que se erra”, onde versa sobre a maturidade e a perspectiva de quem anseia superar hábitos ruins.

Ouça “É aprendendo que se erra” via Spotify 

Esse é o terceiro disco do cantor e compositor, sendo o sucessor de Justo Agora (2016) e 1985 (2015). Com cordas gravadas em Nova York (EUA), “É aprendendo que se erra” transita entre o pop, o indie e a música alternativa contemporânea, contando com a participação de Tiê, que canta na canção “Mística”.

Ouça o álbum “É aprendendo que se erra” via Youtube.

Meu nome é Bagdá, trilha instrumental que André Whoong produziu especialmente para o filme homônimo que venceu o Festival de Berlim em 2020, é outro destaque do álbum, que ao todo, é composto por 10 canções. O lançamento acontece na próxima sexta-feira (21) via Rosa Flamingo Discos.

As gravações ocorreram no interior de São Paulo, especificamente, no estúdio Canto da Coruja, na cidade de Piracaia. Na oportunidade, André contou com a colaboração de diversos músicos, incluindo os bateristas Nana Rizinni, Jeremy Gustin e Matheus Souza, o tecladista Bruno Bruni, o baixista Gianni Salles e o guitarrista Kadu Abecassis.

André Whoong destaca que o espírito colaborativo foi importante para que o disco fosse consolidado. “Quando lancei o meu primeiro disco em 2015, fiz praticamente tudo sozinho. Ele até teve participações, mas foram pontuais. Dessa vez, pude juntar um pessoal e fomos para um estúdio que fica no meio do mato. Cheguei com algumas músicas iniciadas, mas em conjunto, montamos os arranjos e tivemos ideias mais sólidas”.

No que diz respeito à lírica do álbum em si, André reflete sobre a forma como a pandemia trouxe impactos para a sua vida pessoal, dando luz a problemas antigos, que precisavam ser enfrentados.

“Depois que voltei pra São Paulo, deixei os arquivos cozinhando por um tempo.  Fui pra ‘NY’ e gravei arranjos de metais e cordas lá. E em 2020, veio a pandemia. Foi nesse momento que fiquei trabalhando no disco dia e noite. Eu, que sempre fui prolífico, aprendi a ter mais paciência com as coisas, já que esse processo me ocupava em momento conturbado. Sempre tive um problema com álcool, mas só ali percebi que ele me tornava compulsivo, chato, mentiroso e inseguro. Então comecei a me cuidar e me medicar durante o processo de finalização do álbum – que acabou servindo como  uma terapia pra mim”, frisou.

O álbum foi mixado e masterizado por Gab Scatolin e ainda conta com as canções Mudo, Exagerado, Não Sei, Melhor Amiga, Cafona, Bolovo, Deixar Quieto e Acaso. A produção musical é assinada pelo próprio André Whoong, que hoje se divide entre o trabalho autoral e o desenvolvimento de trilhas sonoras para longas e curtas, tendo trabalhado até mesmo em grandes produções, como os filmes Sequestro Relâmpago (estrelado por Marina Ruy Barbosa) e Olhar Indiscreto (Netflix).

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